quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Casamento: um passo a frente



     É, gente... depois que tomamos a decisão de nos casar, ficamos pensando como será nossa vida daqui para frente. Para início de conversa, acho que ninguém deve se casar por imposição... seja da sociedade, da família (isso existe ainda?! acho que sim) ou só para não ficar solteiro(a)... Acho que a sociedade tem que evoluir nesse sentido. As pessoas são diferentes e têm pretensões diferentes. Às vezes, o que funciona para uma pessoa, não funciona para a outra. E isso é normal!
     A sociedade, ao longo dos anos, vai criando consensos...  classificando atitudes como "boas" ou "ruins". E acredito que o casamento entrou nessa classificação como o modelo ideal para o ser humano viver e para constituir uma família. Estranhamos ao ver uma pessoa mais velha que nunca foi casada.
     Bom, eu levo essas classificações muito em consideração... Acho que "sabedoria popular" tem esse nome não é à toa. Existe muita sabedoria aí sim. Mas, acredito que alguns consensos podem e devem ser revistos.

     Hoje tem se falado muito na falência do casamento (leiam esse post do "casal sem vergonha" - Porque o Casamento é um modelo de relacionamento falido). Mas, eu não concordo, sinceramente. Acho válido parar de ver o casamento como uma obrigação e único modelo de vida. Como se todo mundo tivesse que se casar como requisito para ser feliz! Sou a favor da liberdade.
     Algumas pessoas não vão se casar porque preferem só namorar... outras porque não gostam de relacionamentos sérios... e outras porque não encontraram a pessoa certa.

     E união estável, na minha opinião, é igual casamento, gente! O casal mora junto, divide as despesas da casa, divide os problemas, convive noite e dia (com suas manias e neuroses, rs!). Não é que nem namoro que, encheu o saco, vai cada um para a sua casa! Quer dizer, a parte mais difícil eles fazem!
     A própria legislação brasileira já fez essa equiparação (Lei nº 9.278). E se quiserem se separar, a regra de sistema é a comunhão parcial de bens, igual a do casamento. A questão que eu acho mais difícil e chata da união estável é provar! É complexo provar que se vive em "convivência duradoura, pública e contínua, estabelecida com objetivo de constituição de família". E no casamento é simples... é só mostrar a certidão de casamento e pronto!

     Quando decidimos nos casar, acho que foi algo super natural. Eu não era daquelas meninas loucas para casar que vivem sonhando com esse momento. Tive vontade de casar foi com ele, porque é com ele. Como o passo seguinte para uma relação que estava vivendo! E acho que devemos levar a nossa vida assim... sempre dando passos a frente da nossa situação atual, sabe?
     Estou vendo isso com os meus amigos. Cada um está seguindo seu caminho. Casamento é o meu "passo a frente", mas cada um tem o seu. Se você quer estudar... vá fazer um mestrado, doutorado. Se quer investir em sua carreira... mande currículos ou abra uma empresa. Se está procurando um companheiro... esteja sempre com a cabeça aberta para conhecer novas pessoas, vá a lugares legais para conhecer pessoas legais, e repare a sua volta para ver se essa pessoa já não está lá. Se está em um relação bacana... procure evoluir os dois juntos.

     Agora, o passo a frente também pode ser um rompimento. Romper com um empregador que não está te valorizando e procurar outro. Deixar de lado um projeto que não está dando certo e iniciar um novo (dizem que com três anos já dá para saber se um projeto vai dar certo ou não!). Mudar de curso, se percebeu que este não combina com você. Romper um relacionamento que está te fazendo mais mal do que bem, e já não tem para onde evoluir.
     E como diria a Imogen Heap, so let go ... 'cause there is beauty (even) in the breakdown.


domingo, 4 de setembro de 2011

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Igreja - parte II


     Achei importante fazer esse post para lembrar que, se o casal estiver procurando mais liberdade na cerimônia E não se importar tanto com a questão religiosa, um casamento fora da Igreja pode ser a melhor opção!
     Não sei em outras cidades, mas aqui em BH a cerimônia em Igrejas é bem padronizada, sem muitas "firulas", rs.
     Acho até que faz sentido. Afinal, ao se casar na Igreja, o que deve pesar é a questão religiosa mesmo. É ter a benção divina em um templo que faz parte da sua crença, da sua religião. E os padres e pastores tomam muito cuidado para não deixar as Igrejas virarem a "casa da mãe Joana", né! hehe.

     Então, vou colocar aqui as restrições feitas pela Igreja do nosso casamento, para vocês terem uma ideia. Mas, claro que isso varia, depende da Igreja!

     1 - Tempo de Celebração: o tempo máximo para a celebração é de 30 minutos. Mas, SEM contar com o cortejo de entrada e de saída.

     2 - Atraso: o atraso é inaceitável e prejudica o tempo da cerimônia (que já é curtinho, hehe).

     3 - Damas, pagens e porta alianças: tem um número máximo permitido, que é de 4 pessoas. E tem um mínimo de idade, que é de 4 anos.
     O da idade eu achei interessante... porque, muitas vezes, as crianças mais novas não entendem o que estão fazendo ali! rsrs.

     Fui a um casamento, inclusive, que a daminha de 2 anos ficou lá no altar, na maior agitação, "cumprimentando" aos berros seus conhecidos que estavam na igreja. Ela estava se divertindo! Foi até engraçado e fofo, rsrs! Mas, foi complicado, pois distraiu os convidados e abafou as falas do padre e dos noivos. Imagino que até na filmagem vai dar para ouvir.
     Mas, fazer o que? É um risco que os noivos assumem, né? São pessoinhas inimputáveis, rs que ainda não entendem a importância daquele momento. E eu não contaria com os pais das crianças para "controlar" a situação, viu! Pois muitos já não corrigem os filhos (é triste, gente, mas é verdade!) ou ficam sem saber o que fazer em uma situação dessas.


         
Olha o taaanto de damas de honra da Kate Moss! Deve dar um trabalho danado organizar essa turminha, rsrs. Mas, é lindo demais!


     Agora, esse número máximo dá a maior dor de cabeça, gente... é muita criança fofa para pouca vaga! E muitas mães pedem, perguntam, jogam indiretas, ficam chateadas... vocês vão ver! Tipo, quando você explica a situação, elas não falam "ah, tudo bem, eu entendo", muitas fecham a cara mesmo!

     No meu caso então, eu tenho minhas sobrinhas, uma filhada, o noivo tem priminhos, nossos primos tem filhinhos... todos muito próximos da gente! E às vezes, chegam pessoas nada próximas e acham que nós vamos abrir mão das crianças do nosso convívio para colocar as delas? Ai, me poupe #desabafomodeon
É uma das partes que estou achando mais difícil! É o ó!


     4 - Padrinhos: máximo de 10 casais.
     Os padrinhos entram juntos com o noivo. Logo, não tem uma música específica para eles (isso é importante na escolha das músicas para o coral). Os noivos que desobedecerem esse limite, podem até ter mais padrinhos, mas eles não entrarão em cortejo.
     Parece pouco, mas agora acho que faz todo sentido. Se não, fica parecendo ter mais padrinhos do que convidados... e o cortejo dura uma eternidade!

    A ressalva que achei interessante: "é dever dos noivos orientar as madrinhas a respeito dos trajes, que deverão ser condizentes com o ambiente e circunstância, evitando-se decotes e aberturas exageradas". Gostei dessa também! Vale para aquela amiga ou prima que a gente adooora, mas é sem noção, rsrs.

     5- Filmagem: acender o refletor somente no início da celebração do casamento. E tem uma voltagem máxima permitida. O espaço para eles é "delimitado pelo tapete vermelho no altar principal". Mas, essa parte eu confesso que não entendi muito bem, hehe.

     6- Decoração: máximo de 7 arranjos. E SÓ no altar, nada nos bancos!
E quando houver mais de uma noiva no dia, a decoração será a mesma. Elas devem entrar em acordo sobre essa decoração e dividir os custos, claro! Essa é a parte boa, rs!

     7- Cumprimentos: tempo máximo de 20 minutos. SÓ do lado de fora da Igreja. E também NÃO pode jogar coisinhas... tipo arroz, pétalas etc. No contrato diz que é para não sujar e não correr o risco de alguém escorregar. Oh well...

     8- Músicas: no contrato não tem restrição. Mas, sabemos que as músicas devem ser condizentes com uma cerimônia religiosa. Nada de conteúdo desrespeitoso, promíscuo, que fale de bebida... tudo condizente com a moral e os bons costumes, né?

     Agora, se as músicas serão só religiosas/eruditas varia muito de acordo com a Igreja. Algumas deixam tocar músicas populares também.

     Minha irmã, por exemplo, casou na Igreja da Boa Viagem e, pelo menos na época, não podia tocar nenhuma música popular!

     Já outro dia desses, fomos a um casamento na Igreja Cura Dar's, ali no Prado, e foi assim (sente o drama!): o noivo entrou com uma música do Roupa Nova, as daminhas entraram com Balão Mágico, e a noiva com ----------- suspense--------- Paula Fernandes. o.O
     Gente, eu fiquei pasma, de verdade! Primeiro porque não sabia que uma Igreja aceitaria músicas tão populares. E outra porque eu não gosto, confesso! rsrs.
     Mas, no final eu achei bom. Porque, a cerimônia ficou super pessoal!

     Conclusão, se o casal preferir uma cerimônia bem pessoal e cheia de detalhes, acho válido fazê-la em outro ambiente. Aqui em BH temos a Chácara Chiari, o Gaia (meu preferido!), o Província... e milhares de outros.

     Além disso, penso que algumas dessas restrições feitas pelas Igrejas podem ser levadas para qualquer cerimônia de casamento! Pois, são questões de bom senso, como o caso do número de padrinhos.
     A duração da cerimônia também. Meia hora é um tanto bom para não ficar cansativa, né?